CASUALIDADES
Nem menos nem mais um blogue. Banais escritos que não chegam à esfera dos holofotes e que, por isso, não se diluem.
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
domingo, 29 de março de 2015
(Des)parou o tempo
E das letras que diziam alguma conhecia
Estava de novo à beira
Numa porta de que me sentia
das luzes estranhas à feira
e do volume das palavras que ouvia
poucas reconhecia
Umas eram como família
Outras,nem tanto, nem adivinharia
Mas das voltas a dar agradecia
só do fogo me recordara
do ar que nos envolvia
apesar de não brotar a àgua
pairava a uma escada que elevara
a alma quase sem mágoa
da consciência de quem satisfazia.
Ainda e sempre o momento não chegara
à espera do relógio que ande
Não quis dizer que o tempo parara.
Estava de novo à beira
Numa porta de que me sentia
das luzes estranhas à feira
e do volume das palavras que ouvia
poucas reconhecia
Umas eram como família
Outras,nem tanto, nem adivinharia
Mas das voltas a dar agradecia
só do fogo me recordara
do ar que nos envolvia
apesar de não brotar a àgua
pairava a uma escada que elevara
a alma quase sem mágoa
da consciência de quem satisfazia.
Ainda e sempre o momento não chegara
à espera do relógio que ande
Não quis dizer que o tempo parara.
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Perto dos sinos
Eu sabia que os galos cantavam e amanheciam
Eu soubera que a água limpara os pés e o fogo a apagara
Eu suspeitava que as estrelas cairiam.
Só não tinha a certeza que estava mais perto.
Eu soubera que a água limpara os pés e o fogo a apagara
Eu suspeitava que as estrelas cairiam.
Só não tinha a certeza que estava mais perto.
domingo, 7 de setembro de 2014
A pequena dança dos empedernidos
A pequena dança dos empedernidos
tem um umbigo
de cordão curto e estreito
e nem um amigo
sem nada dar por jeito
dança pequenina e sem música
conversa de matina de ares
mortos pela boca e suores
a pequena dança dos empedernidos
não vê
move-se num minusculo circulo
não lê
os olhos são meio magros
mas cobiçosos
não passa da letra bê
inveja os audaciosos
dos auspicios igualam a vagos
e nem come para não o fazer
nem o faz para não comer
assuntos, só menores
presuntos, sem carne
ossos todos roídos
vegetam entre maus odores
odeiam os seus próprios sentidos
os empedernidos, são assim
para sair do estrume...nem assim
e pensam que os demais vão
mas não criam a ilusão
porque na realidade, nem um pim
estranha esta dança
que anda no tempo
mas não sai do mesmo lugar
nem deixa nem avança
não bule com o vento
são empedernidos sempre a aguardar.
tem um umbigo
de cordão curto e estreito
e nem um amigo
sem nada dar por jeito
dança pequenina e sem música
conversa de matina de ares
mortos pela boca e suores
a pequena dança dos empedernidos
não vê
move-se num minusculo circulo
não lê
os olhos são meio magros
mas cobiçosos
não passa da letra bê
inveja os audaciosos
dos auspicios igualam a vagos
e nem come para não o fazer
nem o faz para não comer
assuntos, só menores
presuntos, sem carne
ossos todos roídos
vegetam entre maus odores
odeiam os seus próprios sentidos
os empedernidos, são assim
para sair do estrume...nem assim
e pensam que os demais vão
mas não criam a ilusão
porque na realidade, nem um pim
estranha esta dança
que anda no tempo
mas não sai do mesmo lugar
nem deixa nem avança
não bule com o vento
são empedernidos sempre a aguardar.
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
Ocos
Ocos do vento
brisas do mar
loucos com tento
na língua a voar
no ar com senso
de pára em riste
um raio de mente
demente e triste
cabeças ao vento
do ar e da terra
cardeais e guerra
de pólvora de seca
de fumo sete e meca
ocos do vento
brisas do mar
ondas já passaram
agora é continuar
brisas do mar
loucos com tento
na língua a voar
no ar com senso
de pára em riste
um raio de mente
demente e triste
cabeças ao vento
do ar e da terra
cardeais e guerra
de pólvora de seca
de fumo sete e meca
ocos do vento
brisas do mar
ondas já passaram
agora é continuar
terça-feira, 2 de setembro de 2014
sábado, 30 de agosto de 2014
Subscrever:
Mensagens (Atom)